top of page
  • Black Instagram Icon

Vai ter ballet neste blog? Mas é claro que sim. Vem comigo!

  • Writer: Michelle Leonhardt
    Michelle Leonhardt
  • Jun 14, 2023
  • 4 min read

Sim, vai ter um pouco de ballet nesse blog. Motivo: nos dias 27 e 28 de maio eu exerci o papel de mãe de bailarina indo pela primeira vez a um festival de dança! Não vou negar, eu adoro dança.


Vamos rapidamente colocar um contexto: há menos de um ano atrás a filha quis estudar ballet (junho/2022) então procuramos uma escola e ela começou a frequentar as aulas. Mas como as coisas nem sempre são como a gente quer, aconteceu que logo após o primeiro mês de aulas ela quebrou o braço (não foi no ballet, tá?) e ficou um mês parada. Depois se recuperou e seguiu. Daí, em novembro do mesmo ano, torceu muito feio o pé e ficou mais duas semanas parada. Mas no fim tudo deu certo e ela conseguiu se apresentar lindamente no espetáculo final do studio dela.


E então veio a oportunidade de participar do primeiro festival da vida. E foi um dia bem cheio para toda a família. Eu não fazia ideia de como iria ser, do que esperar... mas o sonho de quem a gente ama a gente acaba sonhando junto então eu queria estar preparada para ser suporte emocional para ela durante essa nova experiência, transmitir segurança. Só que eu nem fazia ideia de nada sobre nada! Mas vamos ao dia e as reflexões que ele me trouxe... senta que o post é longo.


Tudo começou cedinho na manhã do domingo, a família toda acordou 7h da manhã para fazer coque conforme o modelo estabelecido (e dá-lhe gel cola, grampos, fixador e tutoriais no youtube). Depois foi o checklist de conferir pela última vez o figurino, conferir acessórios, preparar lanchinhos para o decorrer do dia... no fim dessa primeira parte: botar tudo no carro e pegar a estrada para a cidade do festival.


Chegamos no teatro por volta de 9:30, encontramos a trupe toda do studio e 10h lá foi ela para passagem de palco. Essa passagem de palco durou 1h e conseguimos ainda pegar o início das apresentações do festival antes de ter que almoçar, já que 13:30 já era hora de concentração para a apresentação. Depois de entregá-la eu fiquei na plateia assistindo o festival e vou ter que dizer: era tanta coreografia bonita, tantas categorias, tantos figurinos maravilhosos que fiquei bem boba. Enquanto assistia o festival percebi que muitas tecnicalidades eu não conheço e fiz uma nota mental de me aprofundar um pouco no assunto para não ficar tão perdida no próximo, né? Sim, eu já fiz aulas de ballet na infância mas era muito sossegado o meu studio, não tinha esse costume de ir a festivais.


E aí chegou a hora da apresentação dela (isso já era por volta de 17:30). O grupo se apresentou impecavelmente (na minha opinião de mãe, claro!) e então ela veio sentar conosco para ver o restante das coreografias e esperar a cerimônia de premiação. Lá pelas 19:30, quando iniciou a cerimônia de premiação, lá fui eu reforçar com ela que era uma baita experiência participar de um festival, que ganhar não importava muito, que se a escola ganhasse alguma coisa já seria ótimo para todas as alunas, independente de quem fosse vitorioso.


E eis que..... tcharan.... o conjunto dela ganhou primeiro lugar na categoria que se apresentou. Eu juro que não esperava, não que eu achasse que eles tinham ido mal, mas sei lá, tinha tanta gente boa que eu fiquei pensando que não ia rolar.


Claro que eu aprendi lições importantes sobre o poder do pensamento pois ela nunca deixou de acreditar que seriam premiadas (ela disse que não, mas dava pra ver que ela estava esperançosa). Fiquei ainda com mais vontade de aprender mais alguma coisa sobre esse mundo tão lindo mas ao mesmo tempo tão duro com suas bailarinas. São horas e horas de treino, de ensaio, sábados e sextas a noite ensaiando. São dores nas pernas, são desafios corporais pelo movimento correto.


Estou orgulhosíssima. Eu estaria de qualquer forma, fosse ballet, fosse judô, fosse qualquer coisa. Orgulhosa porque o medo do palco foi vencido, porque ela não desistiu apesar de ter que ir para ensaios no turno da noite (após a escola) as vezes muito cansada. Foram situações em que eu tive que ser mais dura e dizer que ela havia se comprometido mesmo querendo somente poder pegá-la no colo e fazer cafuné para ela adormecer. Mas como pais, não podemos fazer isso, né? Sonhos se realizam pra quem se dedica e trabalha duro, e reforçar o compromisso era algo importante - mesmo sabendo das vezes que o dia dela tinha sido difícil, sabendo das vezes que teria duas provas no outro dia e que o tempo era curto para fazer tudo. E assim íamos pro studio enfrentar duas horas direto: ela ensaiar e eu e meu marido nos ocuparmos esperando. E ela foi capaz de dar conta, ela se organizou para as provas, ela conseguiu superar os desafios.


Olha, não é um mundo fácil. É fascinante, sim, mas não é fácil. Entretanto, participar de um festival é uma experiência incrível para as(os) bailarinas(os). Dentro desses locais se respira ballet, se aprende, se cria resiliência, se cria responsabilidade, se cria cumplicidade e respeito. Achei ótimo. Além disso, a interação com outras pessoas sonhando o mesmo sonho é mágica. E se engana quem pensa que a competição é com os outros. A competição ali é sempre do bailarino com ele mesmo, é sobre ser um pouquinho melhor hoje do que ele foi ontem. E eles percebem isso, é bem legal!


Chegamos em casa tarde e muito cansados (muito mesmo). Mas muito felizes pela conquista e pela dedicação. E que venham novos festivais e novos aprendizados se esse continuar sendo desejo dela! Como pais, estamos prontos!


Sendo assim, o blog aqui será também um espaço de aprendizado meu sobre tudo isso, iniciando sobre alguns termos que desconheço e que ouvi por lá. Os posts serão de caráter de estudo mesmo, eu escrevendo para fixar o aprendizado.


Grande abraço!







Comments


FAÇA PARTE DA NOSSA LISTA DE EMAILS

© 2035 by Lovely Little Things. Powered and secured by Wix

  • Instagram
bottom of page