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Série Bullet Journal na prática #1: organização e produtividade

  • Writer: Michelle Leonhardt
    Michelle Leonhardt
  • Sep 10
  • 3 min read

Se tem uma coisa que acontece nessa época do ano é o boom de agendas, planners e blocos nas prateleiras. São capas fofas, agendas de nicho (da secretária, do professor, do aluno, da mãe, do executivo), planners caríssimos, planners financeiros, versões diárias, mensais, semanais... enfim, uma verdadeira imensidão de possibilidades.


Eu, como boa apaixonada por papelaria, já experimentei de tudo um pouco para me organizar: agendas, planners e cadernos. E, como cada fase da vida pede um tipo de sistema, a minha história com eles foi mudando ao longo do tempo.


Agendas datadas


Comecei lá na adolescência, com as agendas tradicionais. Tive desde o modelo mais compacto ao mais completo, com muito espaço. Funcionavam bem na época do colégio, quando minha vida girava basicamente em torno das aulas, curso de inglês e alguns outros (poucos) compromissos e preocupações. Eu anotava a data da "prova de matemática", dava uma olhada no começo de cada semana e pronto. Simples e funcional.


No fim do ensino médio eu percebi que esse sistema já não era mais eficiente para a minha rotina e, principalmente, para o que eu queria registrar. Eu queria mais: planejar o conteúdo das provas, criar esquemas de estudos, organizar simulados de vestibular e até acompanhar minhas finanças de adolescente. A agenda me mostrava a data, mas não me ajudava a organizar nos processos. Foi aí que senti falta de espaço para detalhar meus projetos e atividades que não eram, necessariamente, ligados a uma data específica.



A fase dos planners


Cheguei então aos planners. Eles ofereciam mais espaço e páginas temáticas: calendário de provas, horário semanal, páginas em branco no final, planejamento financeiro. Foi o que me organizou durante a faculdade. Mas a vida foi ficando mais complexa: estágio, primeiro emprego, intercâmbio acadêmico, TCC, comissão de formatura... e, mesmo sendo úteis, os planners começaram a não dar conta de tudo.


Naquela época (início dos anos 2000), já existiam computadores, mas nada como hoje. Então eu acabei usando uma combinação: planner datado para compromissos fixos e pequenos cadernos separados, os meus "cadernos de projetos" onde eu abria o leque de uma faceta da minha vida e fazia todo o brainstorm, passando para a agenda aquelas tarefas necessárias ou compromissos daquele assunto.


Isso me ajudou por um longo tempo. Depois de uma época eu inclusive deixei de usar o planner e usei os calendários online, mas mantinha os "cadernos de projetos", onde eu detalhava cada área da minha vida.


Métodos de organização


Em 2005, conheci o método GTD (Getting Things Done) e me encantei. Estruturei tudo direitinho e funcionou bem muito bem durante anos, ajudando a organizar mestrado, vida pessoal, projetos profissionais. Mas, conforme a vida foi ficando ainda mais complexa, percebi que precisava de algo mais flexível.


Foi assim que conheci o método bullet journal, através do livro do Ryder Carroll.


O bullet journal


O que me conquistou foi justamente a simplicidade: basta um caderno e uma caneta. Não importa o formato, não importa a marca. O método une agenda, diário e lista de tarefas em um único lugar, com anotações rápidas com marcadores visuais (chamados bullets), que ajudam a distinguir tarefas, eventos e notas. A partir disso, tudo se estrutura em coleções e pode ser flexibilizado e expandido conforme interesses específicos. Flexível e adaptável, o método permite que cada pessoa construa um sistema único, ajustado ao seu estilo de vida e rotina.


Desde que descobri o bujo, nunca mais abandonei, apenas adaptei conforme minhas fases. Já usei o método em cadernos datados, em formatos semanais, em cadernos em branco. Esse ano (e ano passado), por exemplo, eu usei o método adaptado no caderno que melhor me atendeu: o semanal anotações. Tem até um post sobre isso aqui. Para o próximo ano senti a necessidade de voltar ao formato mais livre e revisitar os fundamentos do método.


Por isso, decidi reler o livro e criar uma série de posts para compartilhar não só os princípios básicos do método, mas também minhas observações pessoais e adaptações ao longo dos anos.


Se você também se interessa por organização e quer explorar essa forma simples e flexível de gerenciar a vida em um único lugar, fica o convite: acompanhe os próximos posts!


Até a próxima!

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